O que é IPO e como participar do ‘nascimento’ de uma empresa na Bolsa

Investir em ações já consolidadas na Bolsa pode ser uma forma inteligente de buscar rentabilidade, mas acompanhar o nascimento de uma empresa no mercado financeiro também tem seu charme e potencial de valorização.

É o que ocorre durante um IPO, sigla para Initial Public Offering, ou oferta pública inicial de ações. Nessa fase, a companhia passa a abrir seu capital e vender parte de suas ações para o público em geral.

Embora o conceito envolva ações, muitos investidores estão cada vez mais conectados a diferentes ativos.

Por isso, ao entender o que é um IPO, também vale aprender como acompanhar o preço do Bitcoin, uma criptomoeda que, apesar de não passar por um IPO tradicional, desperta o mesmo interesse de quem busca acompanhar a evolução de novos mercados.

Neste artigo, vamos explicar o que é um IPO, como ele funciona, os riscos e oportunidades envolvidos e o passo a passo para quem deseja participar de um.

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O que significa IPO na prática

IPO é a sigla para Initial Public Offering, que, em tradução livre, significa oferta pública inicial. Trata-se do momento em que uma empresa de capital fechado decide abrir parte do seu capital para o mercado por meio da venda de ações na Bolsa de Valores.

Essa decisão costuma ocorrer quando a companhia deseja captar recursos para expansão, reduzir dívidas, investir em inovação ou até mesmo realizar a saída de sócios investidores.

Ao abrir capital, ela passa a ser uma empresa de capital aberto, sujeita à fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à divulgação periódica de seus resultados financeiros.

Por que empresas fazem IPO

Entre os principais motivos que levam uma empresa a realizar um IPO, destacam-se:

  • Captação de recursos: A venda de ações traz novos investimentos sem a necessidade de contrair dívidas.
  • Visibilidade e credibilidade: Estar na Bolsa eleva o status da empresa e a torna mais conhecida e confiável.
  • Liquidez para os sócios: Antigos investidores podem vender parte de sua participação e realizar lucros.
  • Melhoria na governança: Companhias listadas tendem a adotar práticas mais transparentes e profissionais.

Como funciona o processo de IPO

Antes do IPO ocorrer, a empresa passa por uma série de etapas regulatórias e estruturais:

  1. Contratação de instituições financeiras: Bancos e corretoras são responsáveis por estruturar a oferta e divulgar as informações ao mercado.
  2. Due diligence e auditoria: Os números e projeções da empresa são minuciosamente revisados.
  3. Elaboração do prospecto: Documento detalhado que apresenta a história, estrutura, riscos e projeções da empresa.
  4. Roadshow: Executivos da empresa apresentam seu plano de negócios a investidores institucionais.
  5. Precificação: Após sondar o mercado, define-se o preço por ação da oferta inicial.
  6. Listagem na Bolsa: A empresa realiza a estreia oficial, com suas ações passando a ser negociadas publicamente.

Como o investidor pessoa física pode participar

Quem deseja investir em um IPO deve seguir alguns passos básicos:

  • Ter conta em uma corretora: É por meio dela que o investidor pode acessar as ofertas públicas.
  • Analisar o prospecto: É essencial entender a saúde financeira, os planos e os riscos da empresa.
  • Fazer a reserva de ações: No período estipulado, o investidor pode manifestar interesse e indicar o valor que está disposto a pagar.
  • Aguardar o resultado: Caso haja muita demanda, pode ocorrer rateio, e o investidor receberá menos ações do que solicitou.
  • Acompanhar o desempenho: Após a estreia, a ação pode oscilar bastante, exigindo atenção e estratégia.

Vantagens de investir em um IPO

  • Potencial de valorização: Muitos IPOs abrem com forte alta, beneficiando os primeiros investidores.
  • Diversificação da carteira: Permite o acesso a empresas novas e promissoras.
  • Participação desde o início: É a chance de acompanhar a trajetória da empresa desde sua entrada no mercado.

Riscos envolvidos nos IPOs

Apesar do entusiasmo, é preciso considerar os riscos:

  • Volatilidade: A ação pode cair nos primeiros dias caso as expectativas do mercado não se confirmem.
  • Falta de histórico: Empresas novas na Bolsa ainda não têm um desempenho testado no mercado aberto.
  • Análises otimistas demais: Alguns prospectos podem superestimar o potencial de crescimento.

Diferenças entre IPO e outros investimentos modernos

Investir em IPO não é o mesmo que adquirir criptomoedas, mas há uma intersecção de interesses entre quem acompanha ambos os mercados.

Enquanto o IPO exige um processo regulado e gradual de entrada no mercado, criptomoedas como o Bitcoin se movimentam em tempo real e são negociadas globalmente, sem depender de uma oferta pública inicial.

Se você deseja explorar o universo financeiro de forma mais ampla, pode ser útil aprender como acompanhar o preço do Bitcoin, para entender como ativos alternativos se comportam em paralelo ao mercado acionário tradicional.

O IPO é uma porta de entrada para quem deseja investir em empresas desde o início de sua jornada na Bolsa.

Embora envolva riscos, é uma alternativa que pode gerar boas oportunidades de valorização e diversificação. No entanto, é fundamental estudar o prospecto da empresa, entender o momento do mercado e contar com uma corretora confiável.

Em um cenário cada vez mais amplo de investimentos, acompanhar o mercado financeiro passa por entender tanto a estreia de empresas na Bolsa quanto os movimentos de ativos digitais como o Bitcoin.

Estar informado, diversificar e manter o foco no longo prazo é o melhor caminho para o investidor moderno.

Espero que o conteúdo sobre O que é IPO e como participar do ‘nascimento’ de uma empresa na Bolsa tenha sido de grande valia, separamos para você outros tão bom quanto na categoria Negócios e Política

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