Beleza e Saúde

O que é acometimento pulmonar pós-covid?

O acometimento pulmonar é uma das maiores sequelas que a COVID-19 deixa na pessoa que foi infectada. Tendo em vista que, essa doença acomete, principalmente, o aparelho respiratório.

O principal objetivo deste conteúdo é abordar quais são os fatores clínicos e trazer algumas informações relevantes sobre a doença até então. Ficou interessado? Continue lendo para entender!

Aspectos Clínicos da COVID-19

Nem todas as pessoas contaminadas por COVID-19 apresentam os sintomas, a maioria são assintomáticos ou têm apenas sintomas mais leves. Sem quaisquer evidências de pneumonia grave ou algo do tipo.

Os sintomas mais leves da doença são:

  • Tosse;
  • Dor no corpo;
  • Febre;
  • Fraqueza;
  • Coriza;
  • Entre outros.

Mas, uma parte dos infectados apresentam os sintomas mais graves da doença, incluindo dispneia e baixa saturação de oxigênio no sangue. Entre esses casos, o chamado de “grupo de risco”, tende a reagir ao vírus de um modo mais crítico.

Fazendo com que a doença evolua mais rápido e com mais chances de causar uma falência respiratória, choque cardiovascular e insuficiência renal. Entre os sintomas gerais da COVID-19, podemos destacar os seguintes:

  • Fadiga;
  • Febre;
  • Dor na garganta;
  • Tosse;
  • Dispneia;
  • Cefaleia;
  • Anorexia;
  • Mialgia;
  • Tontura;
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Diarreia;
  • Dores abdominais.

Estes são os sintomas mais comuns não só do coronavírus, como também de outras doenças respiratórias virais. Quanto ao período médio de incubação do vírus, pode levar de 4 a 5 dias, mas pode chegar até 14 dias.

Por isso é essencial fazer o teste para detectar o vírus. Conhecido como RT-PCR, esse teste rastreia o RNA viral em coletas de secreções.

Acometimento pulmonar

Por mais que a COVID-19 não acometa somente o sistema respiratório, um dos maiores sinais de que a doença pode ficar mais grave é o acometimento dos pulmões.

Sendo assim, o diagnóstico dos pulmões não deve depender só das imagens de raio x é de tomografia. É preciso ir mais além, pois, quando os exames de imagem são feitos quando a doença ainda está em um estágio inicial, poderá apresentar aspectos normais, sem qualquer evidência de lesão pulmonar que o vírus tenha causado.

Nesse estágio, mesmo que tenha uma lesão, ela estará em um nível micro, que ainda não apresentaram expressão nos exames de imagem. Sendo assim, o ideal é correlacionar as imagens com o quadro clínico do paciente, para obter um diagnóstico mais assertivo.

Além disso, vale ressaltar que, os sintomas tendem a variar em casa paciente. Quando o acometimento pulmonar já se instalou, na maioria das vezes, o resto do sistema respiratório do paciente também o está.

Aos poucos, o paciente começa a perder sua capacidade de oxigenar o sangue, com consequente “falta de ar”. Dessa maneira, sua frequência respiratória tende a aumentar, no intuito de compensar a “perda” tecidual funcional pulmonar.

Quando o volume dos pulmões estão mais de 50% comprometidos é um sinal de alerta, indicando que a doença poderá ficar mais grave. Mas, não é uma regra que se aplica para todos, já que a relação de gravidade é diferente para cada paciente.

Danos e sequelas da COVID-19

De acordo com os médicos que estão na linha de frente dos casos de pacientes com COVID-19, a recuperação de pacientes que tiveram sintomas mais graves, costuma demorar mais tempo, e não tem um período definido.

Embora os fatores que causam maiores danos e deixam sequelas após a infecção pelo vírus ainda serem parcialmente desconhecidos, há alguns plausíveis contribuintes, por exemplo:

  • Toxicidade pulmonar induzida por drogas e alta pressão das vias aéreas;
  • Síndrome de liberação de citocinas geradas pelo SARS-Cov-2;
  • Lesão pulmonar aguda induzida por hiperóxia.

Entre as sequelas dos pulmões que até agora foram avaliadas em pacientes com pneumonia por COVID-19, a fibrose pulmonar ganha maior destaque. Porém, ainda não é possível afirmar com certeza quais são as consequências pulmonares permanentes causadas pelo coronavírus.

Exames para avaliação pulmonar

Confira logo abaixo quais são os exames que podem ser feitos para avaliar os pulmões.

Radiografia de tórax

Este exame é um dos mais fáceis e simples para avaliar os pulmões. Para quem está acamado ou sem condições clínicas para fazer uma tomografia, a radiografia de tórax é bastante útil.

Porém, mesmo que seja mais fácil de executar esse exame, ele apresenta pouca sensibilidade para a avaliação de pacientes com COVID-19. Veja:

TC de tórax

Considerado como um dos melhores métodos para avaliar os pulmões dos pacientes com suspeita de COVID-19. A TC de tórax possui uma sensibilidade de 94% em casos de infecção pelo novo coronavírus.

Normalmente, o exame é feito sem usar o contraste, exceto quando é preciso ter uma avaliação adicional de tromboembolismo pulmonar. Além disso, o TC de tórax pode detectar uma série de outras alterações, até relacionadas à piores prognósticos da doença, tais como:

  • Linfonodomegalias;
  • Derrame pleural;
  • Derrame pericárdico;
  • Doença pulmonar estrutural prévia.

Porém, é preciso ter em mente que, quando existe uma baixa prevalência da doença, este exame pode gerar muitos resultados falso-positivos. Isso significa que, os pacientes acometidos por outras condições, podem ter seu diagnóstico de infecção por coronavírus de forma errada.

O lado negativo é que um resultado falso-positivo tende a gerar mais gastos, mais exames e mais tratamentos desnecessários para o paciente.

RM de tórax

Esse exame é mais indicado para os pacientes que já tiveram alguma complicação cardíaca por causa da doença, como miocardite. Mas, não é muito indicada, pois não traz dados extras em relação a uma TC de tórax para avaliar os achados pulmonares.

E vale notar que a RM de Tórax é um exame mais caro, que leva mais tempo e com pouca disponibilidade.

Realização de exercícios com acometimento pulmonar pós-COVID

Para que o paciente possa recuperar eventualmente a sua capacidade pulmonar, após ter sido comprometida, recomenda-se que faça uma fisioterapia pulmonar. Para aqueles que enfrentaram casos mais graves, o ideal é que após a fisioterapia, tenha também um acompanhamento por um educador físico.

Isso é essencial para dar continuidade em sua recuperação, para que assim o paciente possa voltar às suas atividades do dia a dia sem complicações.

Conclusão

Viu só quais são as sequelas da Covid-19 e como afeta os pulmões das pessoas? Por isso é importante sempre prevenir-se, para não correr riscos e evitar o pior!

Gostou do conteúdo? Não deixe de compartilhar com os seus amigos e confira outros posts como este em nosso blog!

Similar Posts

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

dezesseis − doze =