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Dia do Vestibulando: medo de errar não precisa ser um empecilho na escolha da futura carreira

Em celebração ao Dia do Vestibulando (24), especialista dá dicas de orientação profissional

A expectativa de ingresso no ensino superior é um momento que marca o começo de um novo ciclo. Para muitos, essa é a chance de realizar um sonho e, por isso, essa etapa tem grande impacto na vida pessoal e profissional dos vestibulandos. Um período que, geralmente, vem acompanhado de dúvidas e ansiedade. Especialmente agora, em que se vivencia o pós-isolamento social, grande parte dos estudantes teve esse sentimento potencializado, o que pode influenciar na tomada de decisão sobre qual carreira seguir.

Segundo a psicóloga, coordenadora do curso de Psicologia e responsável técnica pela Clínica Escola de Psicologia da Faculdade Anhanguera, professora Cynthia Luz Yurgel, é completamente normal ter dúvidas sobre o curso a seguir. Elas fazem parte das possibilidades, “O medo de fazer a escolha errada faz parte do processo, ao longo do tempo, e com experiência, as carreiras são construídas e podem ser resignificadas”, completa.

A ansiedade pode ser desencadeada desde o momento em que a responsabilidade pela decisão surge. No entanto, a especialista reforça a importância de entender que caminhos podem mudar com o tempo. “Não há como garantir que uma escolha será definitiva, até mesmo porque o mercado de trabalho muda, as profissões são aprimoradas, as competências profissionais se aperfeiçoam, e ainda existe a possibilidade de atuar em diversas frentes em uma mesma profissão”, analisa Yurgel.

Segundo a Revista Brasileira de Orientação Profissional, produzida pela Associação Brasileira de Orientação Profissional, diversas variáveis influenciam nos interesses ao longo do ciclo de vida. De acordo com a publicação, é possível perceber a influência da família, especialmente dos pais, na escolha de cursos e futuras profissões. De acordo com a pesquisa, os pais frequentemente sugerem e, em alguns casos, determinam as escolhas do adolescente. A psicóloga enfatiza que é importante que os pais ou responsáveis deem liberdade neste momento. “Além do medo de errar, os estudantes têm receio de decepcionar os pais, caso decidam seguir um caminho que não era esperado. É importante que o aluno faça suas escolhas, de acordo com o que gosta de trabalhar, se optar por uma carreira só para agradar alguém é possível que em algum momento isso venha causar frustração”, comenta.

Em comemoração ao Dia do Vestibulando, celebrado na próxima terça-feira (24), a especialista pontuou algumas dicas para ajudar na escolha da faculdade e o curso de graduação.

Comece analisando o que você gosta de estudar
Um jeito interessante para dar o primeiro passo é pensar nas áreas ou disciplinas com as quais você tem maior afinidade ou facilidade. Por exemplo, se você ama estudar Matemática e Física, cursos da área de Exatas, como Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo e Ciência da Computação, podem ser uma excelente aposta. Já quem tem mais facilidade com Linguagens, Sociologia, História e Geografia, pode se dar bem em um curso da área de Humanas, como Direito, Psicologia ou Administração.

Existe ainda a área de Ciências Biológicas, que está relacionada à Química e Biologia e abrange vários cursos ligados à saúde, como Medicina, Fisioterapia, Enfermagem e Odontologia. Depois de fazer essa reflexão, você pode começar a pesquisar os cursos da área que mais se adequa ao seu perfil. Porém, também é importante considerar aspectos como: As oportunidades em termos de empregabilidade e renda que cada curso oferece; seus gostos e habilidades pessoais.

Divida suas dúvidas e fale sobre as opções com colegas

A troca é sempre bem-vinda e saudável. Conversar sobre possibilidades, dizer o que gosta de fazer e o que não gosta, são caminhos que facilitam escolhas, pois torna o momento menos tenso. Assim, o jovem divide com amigos as suas dúvidas, temores e anseios, além de poder conhecer opções que não tinha parado para pensar antes.

Bacharelado, licenciatura ou curso tecnológico?

Os cursos do tipo bacharelado costumam ter duração mais longa (entre 4 e 6 anos) e dão ao aluno uma formação mais generalista. Já as licenciaturas são voltadas para a docência e costumam ter duração entre 3 e 4 anos. São a melhor escolha para quem quer ser professor. Os tecnólogos, por sua vez, têm duração mais curta (de 2 a 3 anos) e oferecem uma formação mais prática ao aluno, visando sua rápida inserção no mercado de trabalho.

Vale dizer que alguns cursos são oferecidos no grau de bacharelado e licenciatura, como Educação Física, Pedagogia e Letras.

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